Ambiguidade e relatividade permeiam o processo de criação deste ensaio fotográfico. A ideia para a série “Portas dos Céus” surge em 2018 a partir da observação do material fotográfico produzido durante o processo dos “experimentos religiosos”. O registro das portas dos locais visitados era uma constante. Dessa constatação, segui buscando deliberadamente por registrar distintas portas, evocando a ideia de pluralidade de caminhos de busca de sentido. A imagem da porta é um elemento de peso simbólico em diversas tradições religiosas. É o demarcador que separa o mundo profano do espaço sagrado, mas é também o marco de uma passagem. O céu se refere à ideia de paraíso pós morte, local reservado aos salvos, eleitos e preteridos. É local de esperança de muitos para o descanso eterno, ausente de sofrimento e das precariedades terrenas.
A série se encontra em processo. Sua exibição é feita por meio de projeção.